Eis a primeira foto de “Cenas Inusitadas de Foz”: Um milharal no coração da cidade !

Quem é que já tinha reparado que tem um milharal bem no coração da cidade ? Isso mesmo, no centro.

Na correria do dia-a-dia a gente acaba deixando tanta coisa passar batido bem na nossa frente, não é mesmo ? Nesta semana tive duas surpresas. Uma foi com a pintura do nosso viaduto de acesso ao Pgy, pois eu não tinha reparado em tudo ou não tinha reparado em alguma pintura nova, sei que não está que nem antes. E olha que eu passo por ali quase todos os dias. E a outra, foi essa “rocinha” bem no centro, em plena avenida Schimmelpfeng.

É ou não é uma cena um tanto quanto inusitada de Foz ?

Acho que isso prova um pouco do quanto acabamos nos tornando meio alheios às cenas cotidianas. Será assim que com o tempo vamos nos tornando um tanto quanto insensíveis ou é mera distração do dia-a-dia ? É difícil dizer e com certeza não há apenas uma resposta concreta para isso.

O fato é que se não nos esforçarmos pra prestar atenção na simplicidade do que nos cerca, podemos acabar sendo engolidos pela revolução, pelo concreto, pela modernidade, pelo stress. É preciso pausar, olhar o chão, os pequenos gestos, os doces ignorados, trocar de mesa, trocar de restaurante, puxar uma conversa fiada com a balconista. É preciso abrir os olhos, pra permitir que a luz chegue até o coração. Só assim seremos sacudidos pelo que nos tira do nosso trivial dia-a-dia.

E que gratas surpresas podem vir nestas novas descobertas ?

Certamente sei que esse milharal não está ali pra revolucionar a minha vida. Nem a sua. Ou será que sim ? Mas ele fala muito sobre a gente. Sobre nosso olhar duro para a crueza da vida. Você pode olhar pra isso e só decidir fazer uma pipoca quando chegar em casa, enquanto assiste Netflix. Ou você pode fazer um bolo de milho e levar um pedaço pra sua vizinha. Que tal ?