Viagens

Dicas de Viagem para a Colômbia

11.10.2018

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Viajando pra Colômbia: Alguns apontamentos sobre nossa experiência

 

Neste último mês viajei com alguns amigos pra Colômbia e passamos 8 dias entre Cartagena e Bogotá. A viagem foi incrível e a Colômbia realmente é aquilo que todos falam: um país cheio de encantos, com muita cor, muito frenesi e muitas maravilhas pra ver e experimentar.

Enquanto Cartagena (ou Cartagena das Indias) é uma cidade praiana com regiões totalmente voltadas ao setor do turismo, Bogotá é uma gigante de quase 7 milhões de habitantes e com cara de megalópole ! A cidade é um fervo só.  Mas não fique pensando que Cartagena fica muito pra trás e seria uma cidadela simples … ela tem quase 1 milhão de habitantes e isso fica melhor revelado principalmente no fim da tarde quando os congestionamentos tomam parte da cidade. Mas de forma geral a impressão que dá é de um pacato vilarejo quando anda em alguns lugares da cidade pois o bairro mesmo onde nos hospedamos tem tanta vida que parece que ali vive toda Cartagena.

 

 

Viajamos pela Avianca, o que foi uma experiência bem melhor do que viajando pela Copa ano passado para o exterior. Não que o avião da Copa fosse ruim, mas ir de São Paulo até o Panamá sentada nos bancos em frente ao pelotão de saída de emergência e por conta disso não poder reclinar os bancos foi um tormento. Mas em termos de entretenimento o avião da Avianca ganha na programação, mas infelizmente na volta nosso voo veio sem essa opção. Mas dssa vez fomos melhor acomodados, bom serviço de bordo, comida gostosa e o melhor: A Colômbia é logo ali (são apenas 6 horas de voo). A passagem não foi barata (estava esperando pagar muito menos que para os Eua) mas acabei pagando 2.500 reais – importante dizer que nisso estava incluído um voo interno de Cartagena para Bogotá, também pela Avianca. Se optar pela Copa, irá economizar com certeza.

Talvez vocês estranhem um pouco a comida servida em alguns momentos no avião pois segue a linha colombiana, com ovos e batatas no café da manhã. A batata pela forte influencia andina, os ovos pela forte influência americana. A comida é gostosa mas na volta deixou a desejar já que não curti o café da manhã da volta e não foi servido almoço (apenas um lanche) mesmo nossa previsão de chegada sendo as 16:30 da tarde em São Paulo – o que acabou não acontecendo. Devido a fortes chuvas em Sampa tivemos que pousar no Rio de Janeiro e esperar o tempo melhorar para retornar a Guarulhos. O resultado foi um retorno com bastante turbulência, cansaço e fome.

 

 

Nosso voo partiu de Guarulhos com destino a Cartagena com conexão em Bogotá. O aeroporto de Bogotá é gigante e é importante salientar que na conexão você pode sair do aeroporto e reingressar (tem muitos aeroportos que você tem que ficar aquele tempo de espera no saguão). Cartagena já tem um aeroporto pequeno mas com uma estrutura adequada. Tudo é bem sinalizado. Pra quem for deixar para comprar souveniers na saída do país, em Cartagena tem algumas lojinhas enquanto em Bogotá tem muitas opções mas em ambos os casos não é o melhor lugar pra comprar pelos preços.

Os desavisados que pretendem trocar seus reais ou dólares em Câmbios na Colômbia já aviso que pagarão um péssimo câmbio. Procurem trocar aqui no Brasil ou fazer envio pela West Union como muitos turistas fazem, pois dizem que as taxas compensam. Eu ainda preferiria ter trocado no Brasil. Acabei levando boa parte do meu dinheiro em dólar, visto que muitas pessoas disseram que não teria problemas pra usar dólares na Colômbia. Não sei de onde essas pessoas tiraram esse tipo de informação pra repassar pois pra mim foi um transtorno imenso pois a maioria esmagadora dos lugares em Cartagena não aceitava dólar. Mas um dos motivos pra não ter levado maior quantidade de pesos colombianos foi porque deixamos pra trocar no último dia no Brasil e não pensamos na possibilidade de que conseguir pesos não seria tão fácil assim. Muitos câmbios até disponibilizam mas podem te pedir prazos de 1 a 2 dias pra entrega da moeda. Portanto se organize com antecedência. Eu acabei trocando um pouco em São Paulo no banco , que é um câmbio na verdade, e que foi a mesma empresa onde adquiri ano passado o cartão recarregável pra dólares.

 

 

 

Quem deixou também pra trocar de última hora já aviso que vocês podem trocar também tanto no Aeroporto de Guarulhos como no Aeroporto de Bogotá, ambos tem câmbios. Mas os valores eram MUITO RUINS.  Em Cartagena encontramos muitos câmbios pela cidade (Getsemani e perto da Muralha) mas os valores são bem ruins também, o pior câmbio de todos fizemos por lá. Trocamos 1 real por 600 pesos colombianos, e isso acabou encarecendo muito mais nossa viagem. Em Bogotá tivemos um pouco mais de dificuldade de encontrar câmbios e os valores são poucos centavos melhores que em Cartagena. Nada como trocar no Brasil ! Então levem os pesos colombianos ! Eu levei apenas 300 reais em pesos colombianos, 700 reais pra troca lá e mais 1000 dólares. Paguei hotel de Cartagena na volta, hotel de Bogotá no cartão, passagens já compradas e esse dinheiro deu e rendeu pois voltei ainda com uns 250 reais e com 500 ou 600 dólares na carteira. Mas eu fiz bem poucas compras pois minha mala estava estourando. Levei apenas uma mala de 23 kgs por conta do voo interno. Minha sorte é que meus amigos estavam com espaço sobrando e trouxe de volta alguns quilinhos com eles mas não me livrei deles pra vir de Sampa pra Foz do Iguaçu (Latam) – eu era o próprio pinheirinho de tanta mochila e sacola e bolsa na bagagem de mão – achei que iam me barrar ! hahaha

Para compra das passagens mais uma vez usamos os serviços de uma agência de viagens de São Paulo. Optamos por ela por já ser de confiança dos meus amigos e entre várias outras viagens deles, foram eles que cuidaram da nossa viagem para os Estados Unidos ano passado incluindo a parte hoteleira. Não tivemos um problema sequer e porisso seguimos firme com eles. Como as reuniões para definição das férias ocorriam sempre em Sampa pois meus amigos moram lá eu não participei da pesquisa dos hotéis mas fiquei absolutamente satisfeita com ambos (Cartagena e Bogotá). Vou fazer uma postagem especificamente pra falar sobre os nossos hotéis.

Mas adianto para vocês sobre os locais escolhidos para nos instalarmos: em Cartagena optamos por ficar no Getsemani, um bairro histórico e boêmio e que fica localizado bem próximo da região das muralhas. Eu particularmente fico espantada com o preconceito das pessoas com o Getsemani, achando que ele é um lugar pra se visitar um dia e olha lá principalmente por considerar o lugar “estranho” ou “amedrontador”. Eu particularmente achei o bairro super tranquilo, com um agito gostoso e me senti muito a vontade lá. Me lembrou meus tempos de Porto Alegre, pela semelhança com algumas características da Cidade Baixa. Mas claro, com uma arquitetura e construção cultural e social bem diferentes de lá. Já em Bogotá nós ficamos instalados numa região nobre, com construções finíssimas e próximo do agito da noite da Zona Rosa e logo um pouco mais pra frente da Zona T também. Para Zona Rosa era possível ir nos bares a pé, já na Zona T nós usávamos geralmente táxi (que aliás usamos muito lá em Bogotá por ser muito barato).

 

 

Optei por fazer um seguro viagem, o que é altamente recomendável para quem faz viagens internacionais, mesmo que o país destino ou agência de viagens não mencionem nada. Escolhi a Porto Seguro de Foz do Iguaçu, que já é a empresa que cuida dos seguros dos carros da família. Paguei apenas 232,00 reais, o que é muito barato pensando nas grandes vantagens obtidas no caso de você precisar de auxílio no pior momento possível: estar passando perrengue no exterior. Minha cobertura incluía entre muitas coisas, alguns itens interessantes como cobertura para extravio de bagagem, cancelamento da viagem, remarcação de passagem de regresso e o que mais preocupa em relação a imprevistos: 30 mil dólares para cobertura médica. Não é uma alta cobertura como a que fiz ano passado mas adequada pensando que é Colômbia. Para viagens para EUA recomenda-se coberturas maiores.

Não encontrei dificuldades com o espanhol na maioria esmagadora dos locais que passamos. As pessoas diziam que era difícil de entender pois falavam muito rápido, mas não sei de que locais e experiências vinham esses comentários pois em Cartagena por exemplo todas, absolutamente todas, as pessoas que nos atenderam, prestaram serviços ou de alguma forma mantivemos contato, falavam o espanhol de forma pausada para que pudéssemos entender. E eles podiam realmente falar bem rápido mesmo o que era constatado quando nossa amiga Verônica assumiu as conversas  (Vero é boliviana e obviamente arrasa no espanhol, mesmo vivendo desde muito pequena no Brasil).

Logo vou compartilhar mais sobre a viagem, aguardem pra saber sobre os hotéis, as praias que visitamos, sobre a culinária e a cultura local, nossos passeios e mais.

 

Espero vocês !

 

Sobre a Agência de Viagens que usamos:

FVA Tour (São Paulo – SP)

Contato:   Elaine Cuencas

11 3798-2552 // 11 3791-2681

 

Sobre a Seguradora que usei:

Ponto do Seguro (Seguro do Porto Seguro) – (Foz do Iguaçu – PR)

Contato: Everaldo

everaldo@pontodoseguro.com.br

Comentários


Bianca

dezembro 26th, 2018 as 14:14 (#)

Que legal Paty!! Adorei seu post, ele está super completo e ajuda bastante quem está pensando em ir pra lá. Essa informação do câmbio é muito boa, principalmente pra quem vai pra lá pela primeira vez, eu por exemplo, não fazia ideia que demoravam uns dias para entregar a moeda.
Eu tenho muita vontade de conhecer a colômbia, a experiência deve ser super incrível.

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