A situação atual do coronavírus afetou o mundo inteiro é claro mas em especial os brasileiros são afetados na aviação internacional por novas restrições impostas por alguns países.
Na última semana de maio o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a proibição dos vôos partindo do Brasil para os Estados Unidos devido ao descontrole da pandemia aqui no território brasileiro.
Não se sabe por quanto tempo a situação vai perdurar, mas é bem provável que ainda levem bons meses para que a situação se reverta, já que é o tempo necessário que vimos nos outros países para que os números começassem a cair.
É importante frisar que isso não impede a entrada de brasileiros no território americano. Na realidade a medida visa impedir que qualquer pessoa não americana que tenha estado em território brasileiro nos últimos 14 dias entre nos Estados Unidos para evitar a disseminação da doença.
Portanto é possível a entrada no país caso a pessoa faça alguma estadia por este período mínimo em algum outro local antes. Obviamente isso inviabiliza viagens de turismo por exemplo. Mas facilita a vida de brasileiros que vivem nos Estados Unidos legalmente e desejam voltar aos EUA pois podem usar outras alternativas.
Mas atenção. Uma alternativa utilizada por alguns brasileiros que tinham viagens comerciais aos Estados Unidos foi aumentar o trecho utilizando rotas via Europa para poder ingressar nos Estados Unidos de lá. Claro que encarece bastante o processo, mas quando é imprescindível para os negócios, alguns optaram por fazer. No entanto, em breve nem isso será mais possível.
Isso porque agora nesta semana recebemos a notícia de que a Europa também está elaborando uma lista barrando vários países para entrada no território europeu, quando suas fronteiras forem liberadas agora em primeiro de julho.
A expectativa é que o Brasil estará constando nesta lista visto que os países contidos nela serão aqueles onde a pandemia de Covid19 não estiver controlada. Sendo hoje o Brasil um dos países com maiores números de infecções e mortes no mundo, já é noticiada como certa na imprensa o veto dos brasileiros para entrada na Europa quando suas fronteiras forem abertas.
E assim como nos Estados Unidos, também é uma situação que deve levar alguns meses, talvez até maior tempo que para os EUA, para reverter.
Essas restrições foram notícias que afetam especificamente os viajantes que desejam ingressar nos Estados Unidos, mas outra notícia anunciada pela Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) vai afetar viajantes do mundo inteiro.
A OACI emitiu instruções que em breve serão proibidas as malas de bordo no transporte aéreo internacional. Ou seja, aquela nossa malinha de bordo, de 10 kg, que quebra o maior galho para levar tudo que não cabe nas malas de carga, já não serão autorizadas.
O motivo dessa proibição é para evitar mais contato entre as pessoas, pois quando os passageiros estão colocando e retirando as malas há muitas possibilidades de contato físico entre eles.
Para as companhias aéreas de baixo custo haverá um impacto econômico importante, visto que elas costumam cobrar pelo transporte dessas malas. Eu mesma já viajei nos Estados Unidos em uma companhia e embora tenha ficada “passada” por ter que pagar por este transporte, não posso deixar de dizer que realmente é muito mais barato viajar com essas companhias que em outras, ainda assim.
Mas isso não significa que você não poderá levar nada a bordo. Você pode levar uma mochila, ou bolsa pequena, enfim, desde que ela caiba debaixo do assento a sua frente. Ou seja, o que não será possível é usar aqueles bagageiros acima da cabeça.
São novos tempos e a paciência segue sendo necessária para vencermos não só a epidemia como também para superarmos as barreiras impostas pela pandemia.